A aula abordará os processos de territorialização da memória e os embates contemporâneos em torno da noção de patrimônio cultural no Brasil. Serão discutidas experiências de patrimonialização que tensionam as lógicas hegemônicas de conservação e valorização do espaço, especialmente quando se trata de territórios quilombolas, indígenas e periféricos. A partir de estudos de caso e perspectivas decoloniais, a aula problematiza os usos políticos do passado, o papel do Estado e da comunidade na produção do patrimônio, e as disputas por legitimidade simbólica dos lugares de memória.